Por: Vanessa Dorigon
Rubem Alves ressalta que "A educação se faz com INTELIGÊNCIA e não com DINHEIRO. Não seria este o problema de muitas escolas?
Vivemos num mundo capitalista onde o que importa é consumir em quantidade não importando a qualidade. Transfigurando isto para o sistema educacional temos o problema da sobrecarga de alunos, ou seja, nossas escolas não possuem estrutura e nem professores para atender satisfatoriamente todos os alunos.
Outro problema gritante é a questão da não reprovação dos alunos que acaba sendo distorcida. Embora sustentada por belos princípios de não exclusão e diminuição do aluno (o que verdadeiramente, deveria ser posto em prática), a não reprovação acaba esboçando a visão capitalista da quantidade em detrimento da qualidade, aqui o que mais importa são as estatísticas de aprovação e não a qualidade da educação.
Há muito empenho por parte dos governos em investir na infraestrutura das escolas e/ou liberar maiores verbas. Isto não é suficiente para melhorarmos a educação, é claro que este tipo de investimento é necessário e bem vindo, mas, a educação não resume-se a isso. Devemos lembrar que os ingredientes fundamentais são o professor e o aluno, e que nesta receita o professor precisa amar seus alunos e sentir prazer por ensinar para que assim o aluno queira aprender.
Vivemos em um país democrático (pelo manos em tese), então é mais do que importante que esta democracia se inicie nas escolas e que destas saiam pessoas educadas, mas não educadas apenas pelo diploma e sim pelo poder de pensarem por si mesmas.
Então, entende-se que dos professores depende o futuro de um país, professores que ensinem seus alunos a pensarem, pois um povo que pensa é mil vezes mais importante que as estatísticas internacionais da educação.
"Não me curvaria diante de nenhuma celebridade, mas me
curvaria diante de todos os professores e alunos do mundo.
São eles que podem mudar o teatro social. São atores
insubstituíveis."
- Augusto Cury -
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