Enriquecendo Saberes
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
sábado, 15 de fevereiro de 2014
A OBRIGAÇÃO DE SUPORTAR
“O ser humano mal
reconhece os demônios de sua criação” (Albert Schweittzer)
No último século o ser humano adquiriu poder
capaz de mudar a natureza e esse poder aumenta gradativamente, chegando a níveis
alarmantes. A mudança é extremamente perceptível com poluição do meio natural e
na impregnação desta nos tecidos vivos, ambas, na maioria dos casos, irreversíveis.
A criação humana mais responsável por essa
contaminação são os produtos químicos. A velocidade com que segue a evolução
humana (novas tecnologias, o progresso em nome do progresso) não permite que a
natureza se ajuste à nova realidade, e isso culmina na degradação exacerbada da
mesma. E mesmo que a natureza conseguisse este feito, seria inútil, pois não
param de surgir novos compostos químicos.
Os inseticidas, por exemplo, precisam ser
aperfeiçoados cada vez mais, pois, como o próprio Darwin explica, a seleção
natural se encarrega de “desenvolver” insetos resistentes a cada tipo de
veneno. Assim, ao invés de eliminarmos uma praga, desenvolvemos uma super
espécie. Na ânsia de produzir cada vez mais em cada vez menos espaço e tempo,
ameaçamos a existência de qualquer forma de vida. Além disso, a importação de
plantas e a aglomeração delas por obra humana prejudicam o ambiente, pois, em
novo local essas não possuem um equivalente que as condicione e quando
aglomeradas, ocasionam a superpopulação de uma ou outra espécie, transformando-a
em praga.
A maioria da população não sabe dos efeitos
reais de tais inseticidas, e, ficando à mercê de sua ignorância, ela o usam
indiscriminadamente. Em uma era dominada pelas indústrias e regida pelo
capitalismo, formamos ecologistas e calamos suas vozes. Discursamos sobre bem da
natureza ao mesmo tempo em que procuramos melhorar os exterminadores. O que é
discursado é admirável, o que é feito, bem, o que é feito mesmo em prol da
natureza?
“Quando a última árvore tiver caído, quando o último
rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come.”
(Greenpeace)
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Calvin - Filosofia/Reflexão
Uma boa maneira de iniciar uma aula de filosofia é aguçar o pensamento crítico dos alunos. Nas tirinhas selecionadas abaixo, Calvin levanta algumas questões universais. O que é a Vida? O que é importante conhecer? Qual é o objetivo da escola? O que são Ideologias? E filosofias?
terça-feira, 16 de julho de 2013
O Assalto - Peça teatral da CIA de comédia "Os Melhores do Mundo" (Falas)
O ASSALTO – PLEONASMO (OS MELHORES DO MUNDO)
Vinheta
do Jornal
Apresentadora: Boa Noite
(sorrindo). Tensão na avenida Osvaldo Aranha (séria). Um homem ainda não
identificado, está nesse momento, com dezenas de reféns numa agência bancária.
A polícia acaba de chegar ao local, e tenta negociar com o assaltante.
Acompanhe.
(Apresentadora sai de Cena, entra assaltante
apontando para as pessoas, logo depois entram os policiais)
Positivo: Safado!
Tenente: Cara de Pau!
Positivo: Picareta!
Tenente: Olha ele aí ó.
(Os dois apontam pro assaltante dizendo óóó,
óóó, óóó´)
Tenente: Presta atenção rapaz! O prédio está
cercado! Saia com as mãos pra cimaaaa!
Positivo: POSITIIIIVOOOO!
Assaltante: Daqui não saio, daqui ninguém me
tira!
Tenente: Escuta aqui Garotão! Você já me deu
trabalho demais. Presta atenção no que eu vou falar: eu exijo, EXIJO, que os
reféns estejam em segurançaaaaa!
Positivo: POSITIIIVOOO!
Assaltante:
Aé? Eu também tenho as minhas exigências.
Positivo e Tenente: Hum?
Assaltante: eu quero a imprensa aqui reunida.
Positivo e Tenente: Hum hum!
Assaltante: Quero um carro blindado!
Positivo e Tenente: Hum hum!
Assaltante:
e quero ser julgado pelo conselho de ética do senado.
Positivo e Tenente: Ohhhhh!
Positivo: Tá maluco rapaz!
Tenente: cara de pau! Respeito o poder
legislativoooooo!
Positivo: POSITIIIIIVOOOOO!
Tenente: Escuta aqui garotão! Eu vou falar, e
é pela última vez. Presta atenção! Eu quero que os reféns estejam em segurança.
E pra isso eu não vou medir “esfôrços”
Assaltante: “esfôrços” não, Esforços.
(positivo e tenente se aproximam do
assaltante andando cheios de marra)
Tenente: Coméqueé?
Assaltante:
Algumas palavras, no plural, mudam o timbre da vogal tônica de “o” para “ó”.
São chamados plurais metafônicos.
Positivo: Positivo. (concordando)
(tenente e positivo voltam correndo pro lugar
gritando “tá maluco?”, “eu sou uma autoridade policial” “eu sou polícia” “ele é
o tenente”)
Tenente: Olha aqui rapaz! Presta atenção! É
bom que os reféns estejam em segurança sim, por que se não...
Assaltante: “Senão” junto ou separado?
(tenente e positivo gritam “ahhhhahhhahhh”
exasperados)
Positivo: Porra! Cara chato...
Assaltante: “Senão” junto: salvo, do contrário.
Ou então, “se não” separado: conjunção condicional mais advérbio de negação.
Tenente: Vischhh
Assaltante: Eu acho, inclusive, a segunda opção
mais adequada ao caso.
Tenente: Pois é, rapaz, eu tô numa dúvida
danada..
Positivo: Tá maluco???
(tenente e positivo voltam correndo pro lugar
gritando “tá maluco?”, “eu sou uma autoridade policial” “eu sou polícia” “ele é
o tenente” e o assaltante fica pedindo “calma”. Positivo agride o tenente
dizendo “isso aqui é tenente, rapá” tenente repreende o Positivo, “é de
brincadeirinha véi”, “tá descendo a porrada aqui”)
Tenente: Olha aqui mermão. A parada é
contigo, a parada é contigo. Tu, tá todo macho com esse revolver na mão, tá
todo macho. Eu quero ver tu botar essa porcaria aí no chão e vir aqui pra mim
te mostrar que eu acabo contigo!
Assaltante: Mim não faz nada. O Tarzan!
(tenente e positivo gritam “ahhhhahhhahhh”
exasperados)
Assaltante: Quer saber? Acabou heim?
Tenente: Acabou o que?
Assaltante: Acabou a minha paciência.
Tenente: Anhammm
Assaltante: Para cada erro de português, um
refém será eliminado.
(Tenente e Positivo, fazem cara de espanto
beeem exageradamente)
Positivo: hãããmmmm.
Tenente: Shhhhhhh
Positivo: Vish tenente! O cara vai matar os
refém é tudo.
Tenente: Será?
(primeiro tiro, tenente e positivo se
assustam)
Tenente: Porra!
Assaltante: Peraí, que morreu de verdade o cara
aqui ó. Relaaaxa é teatro cê sabe, solta os braços. É de plástico. Eu me
assustei. Foi alto esse.
(Tenente busca um rolo de papel higiênico)
Assaltante: Olha aí, chegou o suporte.
Tenente: Vai precisar? Vai ter mais tiro,
quer ficar logo?
(tenente
devolve o rolo de papel higiênico)
Tenente: Cala a boca!
Positivo: OK!
Positivo: Cala
a sua boca!
Tenente: Operante!
Positivo: Olha
o constrangimento...
Tenente: OK!
Positivo: ...que você causou
Tenente: Operante!
Positivo: Por favor, aqui tem hierarquia
Tenente: OK!
Positivo: Segue
a hierarquia...
Tenente: Operante
Positivo: Você
é soldado, eu sou Tenente.
Tenente: OK!
Positivo:
Colabora com a operação
Tenente: Operante!
Positivo: Como
se eu já não tivesse bastante problemas
Tenente: OK!
(segundo tiro, tenente e positivo se
assustam)
Tenente: Problemasss
Positivo: Problemas
está correto, mas bastante concorda com o nome ou o pronome a que se refere?
BASTANTES PROBLEMAS!
Tenente: Eu
não sabia, tá legal?
Positivo: Já
chega tenente! Nóis vamos entrar para dentro do recinto!
Tenente:
Não é assim não!
(dois
tiros)
Tenente:
Ai, meus Deus, ai, meu Deus!
Positivo:
Assassino, assassino!
Tenente:
Olha o que você fez, olha o que você fez.
Positivo:
Assassino! Assassino!
Tenente:
Desculpe, mas, dois tiros por que?
Assaltante:
Pleonasmo! Pleonasmo agora serão dois pontos
Tenente:
ah, ah...ple o que queridão?
Assaltante:
ple – o –nas – mo. Pleonasmo! Pleonasmo ééé, subir pra cima, descer pra baixo,
hemorragia de sangue. Político corrupto.
Positivo e tentente:
ahhhh entendi!
Positivo:
Tenente.
Tenente: Se
concentra!
Positivo: Precisamos
Tenente: Tá
ótimo! Acredita no seu potencial!
Positivo: Supletivo,
supletivo! Chamar alguém!
Tenente: Ótimo,
desenvolve.
Positivo: Para
nós.
(começam a rir para debochar do
assaltante por que eles falaram “para nos”)
Tenente: Para
nos. To gostando, to gostando
Positivo: Peraí,
peraí. (se aproxima do assaltante e limpa a garganta) PARA NOS!
Tenente: Ah-ahhh.
É o meu garotooo
Positivo:
Para nos.
Tenente: Sim
Positivo: Ajudar-nos.
Tenente: Tá
vendo?
(tiro)
(positivo aproxima-se do assaltante, como se
fosse xingá-lo barbaramente e diz)
Positivo: Chatinho.
Coisinha implicante. Você chatinho e implicante.
(tenente começa a pegar o celular do
bolso e a discar um número e fala)
Tenente: Não
se desgaste. Não se desgaste que eu vou dar um jeito na situação.
Positivo: O
que q você vai fazer?
Tenente: Vou
ligar para uma autoridade.
Positivo:
Liga pro delegado! Pro governador! Seilá! Liga pro presidente Lula!
Tenente:
Não, não! Mentira! Tá blefando
(tenente
joga o celular para o assaltante para demostrar que não pretende ligar pro
lula)
Tenente:
Ele tá blefando! Tá blefando!
Assaltante:
Por favooorr! Liga pro presidente Lula!
(começam chutar o celular de um lado
para o outro)
Assaltante:
Liga, liga! Fala com ele só um pouquinho. Só um pouquinho.
Tenente:
Não liguei! Não ligue! (mostra o celular para
confirmar) Aqui ó: off! Tá vendo?
(tenente vira para Positivo – positivo
fica balançando o pé se fazendo de inocente)
Tenente:
Porra! Presidente Lula! você quer uma chacina aqui dentro?
Positivo:
Tava querendo ajudar! Tava tentando ajudar
(tenente liga pro capitão, positivo
“Gruda” no tenente para ouvir a conversa)
Tenente:
Alo? Coronel Varjão? Positovo! É o tenente Sá. Positivo. Positivo. Que que é?
Ah positivo. Não, não, coronel! O senhor não está dando a devida..o coronel o
negócio aqui tá uma mer.. “herem” (olham para o Assaltante assustados)
anham...a situação é tensa e dramática. (olha
para o assaltante) Gostou? Também gostei...não coronel! O senhor não tá
entendendo é que o rapaz aqui é completamente maluco. Ele tá botando para fu.. (finge uma tosse e olha de novo para o
assaltante). Eh eh, ai jesus, ehh. Veja só coronel: ele está eliminando um
refém para cada erro de português por nós cometido.
Positivo:
Muito bom. (aplaudindo) muito bom, olha muito bom mesmo. MEU! MEU TENENTE!
MEEEEEU!
Tenente: O
que? Exatamente coronel! Isso! Pode manar os reforços agora! REFORÇOSS!
Reforços
Assaltante:
Reforços!
Tenente:
Reforços
Assaltante:
fooorrrços!
Tenente:
foorços
Assaltante:
por favor, conclua
Tenente: é
plural metafônico coronel. Não é o seguinte, vou explicar: algumas palavras, no
plural, mudam o timbre da vogal tônica de “o” para “ó”. Não, tem problema não.
Não, beleza, beleza. Não coronel! você não está dando a devida dimensão ao
problema. Veja só tem que mandar agora, por que dez minutos são muito tempo!
Senão!
(tiro, os dois se assustam)
Assaltante:
Dez minutos, É muito tempo.
Tenente:
Chega palhaço
Positivo:
acabou pra você!
Assaltante: Eu
vou ficar aqui, doa a quem doer! Peraí, peraí, peraí, por que se dói, dói em
alguém ou em alguma coisa, não é?
Tenente:
faz sentido, faz sentido.
Assaltante: é
o correto seria doa em quem doer. (se aproxima do público) Não se impressionem
com o que verão aqui agora, talvez seja muito para a sua consciência humana.
(assaltante
se suicida os dois se assustam, positivo se aproxima do público e fala sua
frase épica)
Positivo:
VISC TENENTE! SE AUTO SUICIDOU-SE A SI MESMO!
Bem, esse teatro foi encenado pelas acadêmicas do 5º Semestre de Pedagogia da FCSGN - MT, eu, Vanessa, fui a assaltante, a Mariane, o tenente e a Carem, o soldado. Só tenho uma coisa a dizer: TEATRO É TUDO DE BOM!
Psitivoooo! ;)
Vídeo da Apresentação com direito a Making-off
sábado, 6 de abril de 2013
Estereótipos Indígenas =)
O Propósito era contrastar o estereótipo do indígena que temos, e o que a própria realidade demostra.
Querer que os índio continuem isolados, nus e caçando, é o mesmo que exigir que os gaúchos, nordestinos e afins continuem estagnados em suas tradições primárias.
#minha opinião
PS: Eu tenho dois alunos índios no curso de computação. =)
domingo, 3 de março de 2013
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Óculos Coloridos.
Os óculos com lentes coloridas são ótimos para trabalhar as cores primárias, bem como suas sobreposições. Esse material foi usado na Creche 3, para, principalmente, trabalhar as misturas de cores.
Material:
- Papel Cartão
- Papel Celofane colorido
- Cola para EVA, Isopor ou mesmo cola quente
- Tesoura
- Molde para os óculos
Óculos confeccionados por: Vanessa Dorigon (Adm. do Blog)
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